sexta-feira, 25 de maio de 2012

COOPERAÇÃO OU INTERAÇÃO NAS REDES

Por

Valéria e Márcia

Um recurso de fundamental importância na educação digital é o da cooperação ou interação nas redes.Como exemplo mais ilustrativo temos a Wikipédia, onde pessoas de diferentes níveis sociais, econômicos e culturais colaboram na elaboração de conteúdo informativo que servirá como fonte mundial de pesquisas além de poder sempre ser ampliado com a colaboração de novos usuários detentores de mais conhecimento.

Como editar e criar um verbete na Wikipédia?

Você pode cadastrar-se para ser membro da comunidade Wikipédia; para isso, basta clicar em “criar conta” no topo da página, à direita. Sendo cadastrado, você tem acesso à edição desses verbetes que são moderados.

Quer experimentar? Então, crie e edite um verbete da enciclopédia!

Existe uma página para testes e aprendizado, que fica em http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia: na qual se pode experimentar à vontade, sem medo de errar, pois ela está ali para isso mesmo. No espaço de edição de qualquer página, há o link ‘ajuda de edição’, que remete para uma ajuda completíssima de como usar o ambiente.

A partir daí, pode-se inserir arquivos, imagens, vídeos e outros conteúdos que possam interessar a quem quer que seja, nos diversos pontos do globo.

Das próprias páginas da Wikipedia, retiramos as orientações abaixo sobre como operar na inserção de arquivos nesta rede. Então, vejamos:

“Operações sobre arquivos

Um arquivo é um tipo abstrato de dados. Para definir apropriadamente um arquivo, precisamos considerar as operações que podem ser realizadas sobre arquivos. O sistema operacional pode oferecer chamadas de sistema para criar, gravar, ler, reposicionar, apagar e truncar arquivos. O sistema operacional deve fazer em relação a cada uma das seis operações de arquivos básicas.

Criando um arquivo: deve ser alocado espaço para o arquivo no sistema de arquivos. Deve ser criada uma entrada para o novo arquivo no diretório. A entrada do diretório registra o nome do arquivo e sua posição no sistema de arquivos, alem de outras informações possíveis.

Gravando um arquivo: para gravar um arquivo, emitimos uma chamada de sistema especificando tanto o nome do arquivo como a informação a ser gravada. Dado o nome do arquivo, o sistema percorre o diretório em busca da sua localização. O sistema deve manter um ponteiro de gravação para a posição do arquivo onde a nova gravação devera ser realizada. O ponteiro precisa ser atualizado sempre que ocorrer uma gravação.

Lendo um arquivo: para ler um arquivo, utilizamos uma chamada de sistema que especifica o nome do arquivo e onde na memória é o próximo bloco do arquivo devera ser alocado. O diretório é pesquisado em busca da entrada associada e o sistema precisa manter um ponteiro de leitura para a posição no arquivo a partir de onde devera ocorrer a próxima leitura. Após a leitura ter sido feita, o ponteiro de leitura é atualizado. Um determinado processo esta normalmente lendo ou gravando um dado arquivo, e aposição da operação em curso é guardada como um ponteiro para a posição corrente do arquivo, para cada processo. Tanto a operação de leitura como a de gravação, utiliza este mesmo ponteiro, economizando espaço e reduzindo a complexidade do sistema.

Reposicionando dentro de um arquivo: o diretório é percorrido em busca da entrada apropriada, e a posição corrente do arquivo é posicionada para um determinado valor. O reposicionamento dentro de um arquivo não precisa envolver um I/O real. Esta operação é também conhecida como busca de arquivo.

Apagando um arquivo: para apagar um arquivo, procuramos no diretório o arquivo pelo nome. após encontrar a entrada correta do diretório, liberamos todo o espaço do arquivo, de modo que este espaço possa ser reutilizado por outros arquivos, e apagamos a entrada do diretório.

Trocando um arquivo: o usuário pode desejar apagar o conteúdo de um arquivo, mas conservar seus atributos. Em lugar de obrigar o usuário a pagar completamente o arquivo e recriá-lo, esta função permite que todos os atributos - exceto o tamanho - sejam mantidos, reposicionando o arquivo com tamanho zero. “

Resolução de Problemas Eletrônicos

Por

Ellis Regina e Simone

Nesta unidade trabalharemos com o aplicativo, o software Calc, que faz parte do pacote de ferramentas BrOffice e visa a solução de problemas do usuário, de modo que ele possa efetuar as mais diversas tarefas que envolvam números, conforme suas necessidades.

Não são poucas as funcionalidades úteis do Calc na organização de um trabalho, já que possibilita trabalhar com o controle das mais variadas ações. Uma de suas vantagens está em executar operações matemáticas e estatísticas, geradas automaticamente pelo sistema. Além disso, as ações podem ser realizadas com segurança, pois, caso haja erro, você poderá retomar e fazer alterações, sem ter de recomeçar tudo.

O Calc aparece sob a forma de uma janela, como uma pasta com três planilhas eletrônicas, organizadas em três abas, prontas para serem usadas.

Planilha é uma tabela multifuncional, preparada para efetuar cálculos, operações matemáticas, projeções, análises de tendências, gráficos ou qualquer tipo de operação que envolva números.

As informações são organizadas em colunas e linhas, cuja intersecção delimita as células. Uma célula é formada pela junção de uma linha com uma coluna e possui seu próprio endereço, composto pela letra da coluna e pelo número da linha. Esses endereços, aparecem nas fórmulas de composição do conteúdo das células e das relações que podemos definir entre elas. Assim por exemplo, A1 identifica o endereço da célula pertencente à coluna A juntamente com a linha 1 e assim por diante.

Além das funcionalidades já citadas, você pode variar a formatação dos dados, como tipo, tamanho e coloração das letras, impressão em colunas, alinhamento automático; utilizar figuras, gráficos e símbolos; movimentar e duplicar dados e fórmulas dentro das planilhas ou de uma planilha para outra; armazenar textos em arquivos e modificá-los. Pode-se utilizar as planilhas para tratar de um variado número de informações, de forma fácil e rápida, principalmente se utilizar as mesmas fórmulas para uma grande quantidade de dados. E, se houver necessidade de alterar algum número, as fórmulas em que ele estiver presente, por meio de seu endereço, serão automaticamente atualizadas.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

BLOGS: O que? Por que? Como?

BLOGS: O que? Por que? Como?

por

Valéria e Márcia

Blogs:

Constitui-se uma importante ferramenta que nos permite publicar conteudos na Internet se tornou popular por não demandar para sua criação e utilização conhecimentos especializados em informática. Essa ferramenta é muito utilizada na organização de muitas comunidades e grupos de atividades de vários setores.

A característica fundamental de um blog é interatividade, as ideias são divulgadas para que sejam lidas e discutidas com outras pessoas. Além da presença contínua de Links, promovemos a integração entre várias linguagens, pois além de escrever, podemos também postar arquivos de audio, vídeo e fotos.

Os blogs são também conhecidos como diários virtuais, temos ainda Blogspot, que é a criação e publicação de blogs na Web.

O Blog possui um grande potencial educativo e revolucionou comunicação na internet, por isso é indispensável que os professores, os alunos, tenham a oportunidade de vivenciar essas experiências para promoção do acesso à informação digitalizada.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

terça-feira, 8 de maio de 2012

O Bambu Chinês

O bambu chinês

"Depois de plantada a semente do bambu chinês, não se vê nada por aproximadamente 5 anos - exceto um diminuto broto. Todo o crescimento é subterrâneo; uma complexa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra, está sendo construída. Então, ao final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.

Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento e, às vezes, não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará; com ele virão mudanças que você jamais esperava.

Lembre-se que é preciso muita ousadia para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita profundidade para agarrar-se ao chão." Paulo Coelho


We All Want to Be Young - Legendado - Todos Nós Queremos Ser Jovens

segunda-feira, 7 de maio de 2012

http://ucsnews.ucs.br/ccet/deme/emsoares/inipes/ensino.html

http://www.revistaconecta.com/conectados/ramal_proximo.htm

O computador vai substituir o professor?

O computador vai substituir o professor?
Por

Adeliza Monferrari Amorim Oliveira


Desde a Revolução Industrial, ainda no século XVIII, o homem começa a levantar este questionamento: seremos substituídos por máquinas? Nessa época, inclusive equipamentos foram quebrados como atitude de revolta, protesto e medo de que as mudanças ocorridas tornassem o ser humano algo descartável, como uma engrenagem que se desgasta e perde sua função.
E a cada revolução que se instala o questionamento ressurge, porém percebemos ao longo do tempo que a máquina substitui o grande esforço feito até então para a realização dessa ou daquela tarefa, e que se profissões “morrem” por conta disso, outras nascem para atender a nova demanda existente.
E agora, com a tecnologia e a informação ao alcance literalmente dos dedos, o computador vai substituir o professor? Vai substituir o mero transmissor de saberes, o trabalho braçal, a parte “chata” que toma tempo e desgasta o profissional, vai substituir quem resistir às mudanças como podemos ver ao longo da história, quem infelizmente ficou a margem por medo de abraçar o novo.
Nesse sentido o professor deve estar aberto ao progresso e perceber sua nova atribuição enquanto profissional da educação, que passa pela interação, cooperação e reconstrução do saber, como Andréa Cecília Ramal (2000) diz em seu texto “o professor deverá ser o arquiteto cognitivo e a máquina apenas mais uma ferramenta disponível” nessa maravilhosa aventura humana: o conhecimento. A máquina jamais substituirá a ética, os valores ou os sentimentos dos quais somos feitos. Informação pode ser adquirida de qualquer fonte (livro, computador, revistas....), mas o aprendizado está nos exemplos, nas atitudes, nas emoções inerentes ao ser humano.
O computador não substituirá o mestre, pelo contrário, permitirá cada vez mais que ele exerça realmente seu papel de educador.

SER PROFESSOR

domingo, 6 de maio de 2012

Tablets para todos conseguirão mudar a escola?


Muitos correm atrás de receitas milagrosas para mudar a educação. Se fossem simples, já as teríamos encontrado há muito tempo. Educar é, simultaneamente, fácil e difícil, simples e complexo. Os princípios fundamentais são sempre os mesmos: Saber acolher, motivar, mostrar valores, colocar limites, gerenciar atividades desafiadoras de aprendizagem. Só que as tecnologias móveis, que chegam às mãos de alunos e professores, trazem desafios imensos de como organizar esses processos de forma interessante, atraente e eficiente dentro e fora da sala de aula, aproveitando o melhor de cada ambiente, presencial e o digital.Algumas questões que serão cada vez mais debatidas a partir de agora são: Por que tudo tem que acontecer dentro da sala de aula, em horários e ritmos predeterminados? Como ensinar numa sala onde os alunos acessam qualquer informação ao vivo? O que fazer nos ambientes digitais e nos presenciais? Como organizar um currículo inovador com alunos que possuem redes informais de aprendizagem e de comunicação tão interessantes?

Algumas ilusões de mudança

Há uma expectativa crescente de que agora a escola mudará rapidamente. Já vimos esse filme muitas vezes. Quando participei no começo dos noventa do projeto Escola do Futuro da USP, imaginava que a estas alturas do século XXI já teríamos escolas muito diferentes, currículos inovadores, flexibilidade em organizar os percursos de cada um. Mas constatamos que as mudanças foram, em geral, mais periféricas do que profundas. Outra ilusão é a de que entregar tablets e netbooks para professores e alunos provocará uma grande revolução. Gostaria que fosse assim. Sem dúvida é um avanço promissor. Mas se depositarmos muita esperança nessas políticas quantitativas, poderemos frustrar-nos rapidamente. As tecnologias trazem muitas possibilidades, mas, sem ações de formação sólidas, constantes e significativas, boa parte dos professores tende, após a empolgação inicial, a um uso mais básico, conservador – repositório de informações, publicação de materiais – enquanto os alunos podem seguir utilizando-as para inúmeras formas e redes de entretenimento,como jogos, vídeos e conversas online.

Desafios que os tablets trazem

A chegada das tecnologias móveis à sala de aula traz tensões, novas possibilidades e grandes desafios. As próprias palavras “tecnologias móveis” mostram a contradição de utilizá-las em um espaço fixo como a sala de aula: elas são feitas para movimentar-se, para levá-las para qualquer lugar, utilizá-las a qualquer hora e de muitas formas. Como conciliar mobilidade e espaços e tempos previsíveis? Por que precisamos estar sempre juntos para aprender? A escola precisa entender que uma parte cada vez maior da aprendizagem pode ser feita sem estarmos na sala de aula e sem a supervisão direta do professor. Isso assusta, mas é um processo inevitável. Em lugar de ir contra, por que não experimentamos modelos mais flexíveis? Por que obrigar os alunos a ir todos os dias repetir os mesmos rituais nos mesmos lugares? Não faz mais sentido. A organização industrial da escola em salas, turmas e horários é conveniente para todos – pais, gestores, professores, governantes – menos para os mais diretamente interessados, os alunos. Ter todos os alunos dentro de um espaço previsível todos os dias dá segurança, tranqüilidade para os adultos – os filhos estão protegidos, os pais podem se dedicar aos seus trabalhos, os professores e funcionários se organizam em horários fixos. A escola não muda por inércia e por conveniência. Poderíamos ensinar e aprender somente indo dois ou três dias por semana a uma escola e continuar aprendendo através das inúmeras possibilidades dos ambientes online. E o que faríamos com os filhos no restante do tempo? E como orientar todo o processo de aprendizagem a distância? Como transformar isso em horas aula no currículo? Como gerenciar –econômica e didaticamente – esses horários virtuais? Por isso a orientação no mundo permanece no sentido contrário: aumenta-se o número de horas que os alunos permanecem na escola (tempo integral) e continua-se colocando como modelo de educação o os países nórdicos, que valorizam muito mais o professor (importantíssimo) e resolvem tudo na sala de aula com poucas tecnologias (aqui está um dos desafios da mudança).Viveremos nestes próximos anos um rico processo de aprendizagem na sala de aula focando mais a pesquisa em tempo real, as atividades individuais e grupais online, mudando lentamente as metodologias de transmissão para as da aprendizagem colaborativa e personalizada. Aos poucos perceberemos que não faz sentido confinar os alunos na sala de aula para aprender. Podemos organizar uma parte importante do currículo no ambiente digital e combiná-lo com as atividades em sala de aula de forma que o projeto pedagógico de cada curso integre o presencial e o digital como componentes curriculares indissociáveis. O digital não será um acessório complementar, mas um espaço de aprendizagem tão importante como o da sala de aula. Evitaremos a esquizofrenia atual de manter o mesmo número de aulas presenciais de sempre e ainda pedir para professores e alunos que utilizem o ambiente digital como repositório de materiais, espaço de debate e de publicação. Com o tempo fará sentido para a maioria repensar os horários, os espaços e as formas de organizar os processos de ensino e aprendizagem. É uma questão de amadurecimento e de profundo intercâmbio de experiências para construir propostas mais arrojadas, testadas e aceitas. Demorará mais do que gostaríamos, mas a chegada das tecnologias móveis à sala de aula é como um cavalo de Tróia. Em curto prazo parece que pouco vai mudar; mas em médio prazo nos obrigará a reorganizar o tempo, o espaço e a forma de ensinar e aprender. Os desafios a nossa frente são fascinantes.

Fonte: http://moran10.blogspot.com.br/2012/03/tablets-para-todos-conseguirao-mudar.html

Cooperação pressupõe diálogo!

Cooperação pressupõe diálogo!

Por

Ana Paula Chuva Pinto

Jerusa Maria Costa Nascimento

Objetivos:

Refletir sobre a importância das ferramentas de comunicação digital na prática pedagógica; Compreender a estruturação e as especificidades do diálogo suportado por algumas das principais ferramentas de comunicação digital; Habilitar-se a utilizar as principais funcionalidades dos serviços de chat, fórum e e-mail.

As ferramentas de comunicação digital tem sua utilidade na otimização e aceleração da discussão, difusão e assimilação na prática pedagógica. A vantagem da comunicação digital é permitir um rápido e ilimitado acesso de informação muitas vezes a custo nulo, como é o caso da Internet. O fato de permitir este acesso a qualquer hora e em qualquer lugar é sem dúvida outra das suas mais valias. Permite inclusive um intercâmbio de informação que engloba em simultâneo som, imagem, texto, gráficos, animações. Mas há desvantagens. Estes meios promovem uma troca de informação excessiva, o que leva muitas vezes a que seja pouco credível, cabe assim ao receptor escolher o que considera mais verdadeiro destas informações. Outra desvantagem é o tipo de comunicação cada vez menos física feita através de meios digitais. Tomemos como exemplo o Facebook, cada vez mais utilizado para uma comunicação "sem sair de casa" e que está a acabar com este hábito social tão importante na vida humana, assistimos cada vez mais a casos destes que podem conduzir à exclusão social. Os e-mails em grupo, fóruns de discussão e chats são substitutos virtuais para os seminários presenciais, aulas expositivas e trabalhos em grupo. Como podem ser feitos independentemente da localização física de seus participantes ganha-se em economia de tempo e de efetivação do aprendizado. A prática pedagógica, portanto, fica potencializada e melhorada com a aplicação das ferramentas de comunicação digitais e eletrônicas trazidas pela internet. O bate-papo consiste em uma conversa simultânea e contínua entre duas ou mais pessoas que possuem e-mail ou estão devidamente cadastradas em sites que possuem esse tipo de ferramenta. O usuário originário começa a discussão simplesmente se conectando ao usuário destino (se este estiver conectado em tempo real). Nos fóruns e lista de discussão um usuário originário posta um tópico e a partir desse ato os usuários destino postam seus comentários e opiniões sobre o tema independentemente da conectividade em tempo real entre os membros do fórum ou lista. Esses membros devem ser cadastrados para que possam postar livremente nos tópicos. As redes sociais como Orkut e Facebook se utilizam da mistura desses dois tipos de comunicação, quais sejam, a feita em tempo real e a produzida independentemente da presença virtual dos participantes. O e-mail ou correio eletrônico consiste em enviar mensagens de texto/arquivos multimídia. Para tanto é necessário ter um endereço de e-mail, sendo um endereço único no planeta, constituído basicamente por: Login: nome de usuário ou conta que designa um único usuário associado ao provedor (agencia de correio eletrônico) – não deve conter espaços, cedilhas ou acentos; @: o símbolo arroba representa a palavra inglesa "at", que significa “em” (algum lugar); Endereço da empresa provedora de e-mail: é o endereço do servidor que disponibiliza o serviço de e-mail ao usuário (a sua agência de correio eletrônico). Para poder fazer uso dos serviços de chat, fórum de discussão e e-mail há necessidade de uma habilitação prévia. Para isso o usuário deve, então, fazer um cadastro no site provedor do chat, fórum ou e-mail, informando seus dados básicos como Nome, Apelido na Rede (www), RG, CPF, endereço e a partir da validação pelo moderador ou web máster do site em questão o usuário estará apto a se comunicar com outras pessoas no ambiente pretendido.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Navegação, pesquisa na internet e segurança na rede

Navegação, pesquisa na internet esegurança na rede
Por
Aparecida Elciene de Oliveira Costa
Cida Neves Almeida

A proposta do uso das TICs como desafio à inclusão digital na educação, é fazer entender a grande importância da sua utilização no dia a dia do trabalho tanto do corpo docente como a aplicabilidade desse recurso nas atividades com os alunos. Desde a época em que existia um único computador nas empresas para atender vários servidores, já era considerado uma invenção revolucionária. Hoje, com o avanço da tecnologia e a necessidade em ampliar tais recursos aos usuários, os microcomputadores ganham seu espaço. Podemos dizer, que na era digital, configura-se como rede, que interliga computadores em escala mundial, facilitando a comunicação e a disseminação de informações por meio da internet. Nesta grande “teia de alcance mundial ”, busca conteúdos nos Websites, por ter uma gama enorme de informações. E através desse recurso tecnológico, a escola na sua ação pedagógica, encontra um meio de comunicação rápido, prático e inovador.
É imprescindível orientar o aluno, que ao usar programas de navegação e ferramentas de busca, que tome certas precauções ao navegar na internet, pois poderá encontrar armadilhas, como vírus do computador, levando a perda de documentos, devido a contaminação de todo o programa nele contido. O professor como sendo mediador do conhecimento digital, deverá também fornecer dados ao aluno, que o faça compreender que o uso da internet, vai além do entender simplesmente dessa máquina digital, deverá ter um olhar crítico e observador diante dos dados obtidos.
Deverá mostrar ao aluno também sobre as diversas modalidades que a internet lhe propõe. Sabemos que devido a conexão das redes e a difusão de informações em larga escala, as TICs poderão provocar grandes mudanças na vida do ser humano e principalmente em si tratando na educação, o aluno com sua aplicabilidade informatizada, obterá um avanço tanto cognitivo como intelectual no seu cotidiano.
Num outro enfoque, o professor deverá fazer com que o aluno desenvolva com mais praticidade em escrever e resolver questões propostas pela escola, porém deve-se orientar o aluno efazê-lo compreender, que ele está usando mais um dos suportes que a escola lhe oferece, e principalmente o professor tomar certos cuidados para não desvalorizar o que os alunos já sabem. Ou até mesmo, por outro lado, não promover ao aluno, certa comodidade na escrita digital, ignorando a importância da escrita propriamente dita e na evolução dos textos.
Segundo Ramal(2000, p.1), a escrita ajudou “a tecer linha após linha, as páginas da História... tudo passa ser inserido numa cronologia”. Assim,nessa era tão inovadora da educação digital, a escola passa inserir junto a tecnologia, na formação de seus alunos, de forma que eles sejam inclusos e não apenas expectadores de recurso tecnológico educacional. A autora relata, que o hipertexto também na sua grande importância, de leitura e escrita digital, está acima do texto, pois apresenta links que possibilita o aluno, a tecer caminhos para outras janelas. Como também, amplia recursos com: imagens, palavras, sons,trazendo certa maleabilidade sobre o digital.(Rama, 2000,p.7).
O professor como parte integrante desse desenvolvimento digital, poderá explicitar ao aluno, que navegar na internet, é a ação de caminhar pela Web, indo de uma página para outra, através de links, pois sua estrutura encontra-se vários endereços eletrônicos, milhõesde websites. Nesse contexto é de grande relevância, focar que o próprio corpo docente saiba que o Firefox apresenta outras versões para outros sistemas operacionais; e o Linux Educacional contempla o Desktop, sendo que neste ambiente, contém todos os recursos para trabalhar com o computador. O Firefox, poderá ajudar o professor com uma grande diversidade metodológica educacional. Dentre tantos dados para a busca de informação pela internet, encontra-se ferramentas ( Yahoo, Google...), que possa auxiliar tanto no trabalho do professor, como alternativas para o conhecimento digital do aluno. Ao incentivar o aluno a navegar pela internet, deixemos claro, que é um espaço de grande liberdade de atuação,porém que sejam acima de tudo inovadores e críticos diante dos dados obtidos. É imprescindível que se leve em conta, quem são os autores da informação, a confiabilidade do site, informações publicadas e sua atualização. Como também alertá-los em preservar dados pessoais, senha, cartão de crédito, encontros com autorização dos pais. Ao adentrar mais um pouco sobre educação e tecnologia, deparamos com inúmeras informações, ferramentas...,podemos agora, já obter o primeiro contato com um navegador, aprender a pesquisar na internet, conhecer links... Estamos caminhando mais um pouco parao mundo digital e podemos perceber que nossa travessia diante das TICs educacional, nos promove e nos dá mais autonomia para usar o computador e a internet em busca de alternativas metodológicas para atender nossos alunos ecaminhar juntos com segurança, nesse processo do conhecimento diante da educação e da tecnologia digital.

Impacto das TICs na educação



TIC é a abreviação de “Tecnologia da Informação e Comunicação”
O presente texto é a anotação de alguns tópicos que foram comentados durante a “Convocação para a Conferência Internacional sobre o Impacto das TIC na Educação”. O evento ocorreu em 24 de agosto de 2010 no auditório da EAPE.
O título da temática apresentada foi “Os desafios da informática educativa a partir da experiência chilena”, exposta por Didier de Saint Pierre (Diretor do projeto Enlaces – Ministério da Educação do Chile) e debatido pelos demais participantes Dilmeire Sant’Anna (PUC-PR), Adauto Cândido Soares (UNESCO) e Rogério de Paula Barbosa (UNESCO).
A discussão iniciou-se a partir da observação de que hoje o acesso às TIC por parte das crianças e dos adolescentes é muito maior que a alguns anos atrás e que essa imersão condiciona um comportamento diferente em relação ao das crianças do passado. As crianças de hoje, conforme, o que foi exposto tendem a apresentar um comportamento voltado ao desempenho de múltiplas tarefas simultâneas. O que muitas vezes não condiz com o modelo procedimental de ensino utilizado tradicionalmente na escola. Dessa forma levantou-se a questão se o uso das TIC seria uma solução adequada à resolução desse problema. Contudo relatou-se que, para uma mudança efetiva, não seria suficiente o simples uso das TIC, mas um repensar do próprio espaço pedagógico e da organização das salas de aula
Ao longo da exposição, falou-se que as TICs seriam apenas um meio para se atingir determinado objetivo (desenvolvimento de competências e habilidades adequadas aos desafios da sociedade contemporânea). E, em relação à compreensão desses objetivos, foi levantado a questão dos cursos de formação de professores que não acompanhou todo o processo de mudança, em suas respectivas grades curriculares, de forma a capacitar, desde a graduação, os docentes recém-formados. Verificou-se que tal inadequação leva o professor a ter de se reciclar e buscar algo que muitas vezes pode parecer novo e que demanda esforço e gasto significativo de tempo. Em virtude disso, foi falado também da falta de vontade de parte dos docentes em estar buscando uma formação continuada e verificou-se, contraditoriamente, que o sucesso de muitos projetos devem-se à vontade de outros docentes que encararam o problema da formação de frente e buscaram suplantar suas dificuldades.
Foi comentado também a respeito da falta de continuidade, devido às mudanças de governo, nas políticas referente a essa temática. No Chile, a continuidade de 20 anos de governo facilitou bastante o bom andamento da implementação das TICs no campo educacional.
Foram expressos os pilares para a educação tecnológica de qualidade:
  Infra-estrutura, computadores em sala de aula, salas de informática, celulares, máquinas fotográficas, câmeras digitais, lousas sensíveis ao toque, projetores…
  Formação profissional, conhecimento de estratégias pedagógicas que favoreçam a construção colaborativa de conhecimento e o pensamento crítico dos alunos, domínio dos mais variados meios tecnológicos…
  Contextualização, desenvolver conteúdos adequados ao contexto geral do aluno tendo em vista que o trabalho com TICs não deve ser desprovido de objetivos claros (assim como qualquer trabalho pedagógico)…
Por fim, verificou-se que exitem duas tendências de abordagem do uso das TICs na Educação. A primeira seria o uso das novas tecnologias para o fazer docente (uso de lousa sensível ao toque, uso de um computador pessoal para montar atividades ou pesquisar assuntos para serem trabalhados em sala, uso de câmeras fotográficas, celulares ou qualquer outro recurso para facilitar o processo de transmissão/construção do conhecimento). A segunda forma de abordagem seria o professor enquanto educador de um aluno que utiliza novas tecnologias (nesse quesito o professor estaria trabalhando temas diversos relativos inclusive à ética e ao uso racional, ou responsável, da tecnologia. Poderia abordar, por exemplo, questões relativas a pirataria, software livre e liberdade de acesso e propagação do conhecimento, sexualidade, pedofilia, pornografia, racismo entre outras coisas.). A segunda forma de encarar a inserção das TIC na educação certamente é mais desafiadora e exige melhor preparo…
Fonte: WordPress.com weblog

Desafios à inclusão digital

Desafios à inclusão digital
por
Isaías Batista Rocha

A educação nos dias de hoje exige profissionais que sejam bem mais que meros reprodutores do saber meros “lecionadores”. Com o avanço tecnológico provocado pela Terceira Revolução Industrial o uso das TICs vem sendo incorporada lentamente em vários segmentos da sociedade e não poderia ser diferente na escola. Dessa forma não cabe mais pensar em uma escola onde o ensino e aprendizagem se faça meramente com quadro e giz. É necessário muito mais do que isso para atingir o nosso aluno que convive diariamente com a tecnologia. Mas como estimular a aprendizagem do aluno se o professor ainda não se apossou dessas novas tecnologias de comunicação e informação? É papel do educador levar seus alunos a pensar e repensar o mundo em que vivem, tornando-os mais críticos e participativos. O docente deve abrir caminhos para que o aluno desenvolvam suas habilidades e competências. O professor deste novo milênio deve ser uma bússola que oriente seus alunos a achar o seu norte dando a direção certa a seguir. Porém para concretização destas mudanças o professor deve quebrar velhos paradigmas e deixar de ser mero transmissor do conhecimento. Ele precisa ir mais longe. Sendo assim as TICs servem como instrumento facilitador na absorção do conhecimento e não meramente da informação Os nossos alunos vivem e respiram tecnologia, os que ainda não tem acesso sem dúvida alguma sonham em ter. Então, como atingir esse aluno se vários dos nossos educadores ainda não dominam esse segmento ou muitas vezes se tornam resistentes a essas mudanças, porque tem medo no novo, medo de se arriscar. "Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos." (Moran, 2001) “É importante salientar, porém, que não é o ambiente em si próprio que determina a interatividade, mas os atores que fazem parte desse cenário, objetivando a construção do conhecimento, de forma colaborativa.”( Marise Brandão 2010) Freire (2003) diz: "o ensinar inexiste sem aprender e vice-versa" Se o professor não estiver disposto a aprender como poderá ensinar? É a partir dessa dinâmica, aprender a ensinar e vice versa, e que os educadores se modificam continuamente em sujeitos autores e construtores dos seus saberes. Por isso, "ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para sua produção ou a sua construção". Como diz Marise Brandão: “A aprendizagem colaborativa é um processo importante para o compartilhamento de um objetivo comum, e sua metodologia envolve a interação, que deve romper a lógica de ensino tradicional para uma prática mais inovadora, promovendo uma relação afetiva com o conhecimento, de forma reflexiva e mais autônoma.” Então quais seriam as perspectivas para a escola e o ensino no século XXI? ”. A palavra “perspectiva” vem do latim tardio“perspectivus”, que deriva de dois verbos: perspecto, que significa “olhar até o fim, examinar atentamente ” ; eperspicio, que significa“olhar através, ver bem, olhar atentamente, examinar com cuidado, reconhecer claramente”(Dicionário Escolar Latino-Português, de Ernesto Faria). A palavra “perspectiva” é rica de significações. Segundo o Dicionário de filosofia, do filósofo italiano Nicola Abbagnano, perspectiva seria “uma antecipação qualquer do futuro: projeto, esperança, ideal, ilusão, utopia. O termo exprime o mesmo conceito de possibilidade, mas de um ponto de vista mais genérico e que menos compromete, dado que podem aparecer como perspectivas coisas que não têm suficiente consistência para serem possibilidades autênticas”(Moacir Gadotti). Olhar atentamente, examinar com cuidado, é isso que o professor deve fazer em sua prática diária. Conceber a ideia que vale arriscar, buscar o novo,interagir. Desta forma, tanto alunos quantos professores e a sociedade de modo geral saem ganhando. Mesmo que pareça difícil, vale a pena busca o novo, pois se não fizermos assim, ficaremos obsoletos e desconectados a essa nova realidade que nos apresenta. É muito difícil nos aventurarmos no novo, nos desapegarmos do tradicional. Como previa McLuhan já em 1969 –, pelo menos na maioria das nações, a cultura do papel representa talvez o maior obstáculo ao uso intensivo da Internet(...). “Por isso, os jovens que ainda não internalizaram inteiramente essa cultura adaptam-se com mais facilidade do que os adultos ao uso do computador. Eles já estão nascendo com essa nova cultura, a cultura digital. Os que defendem a informatização da educação sustentam que é preciso mudar profundamente os métodos de ensino para reservar ao cérebro humano o que lhe é peculiar, a capacidade de pensar, em vez de desenvolver a memória. Para ele, a função da escola será, cada vez mais, a de ensinar a pensar criticamente. Para isso é preciso dominar mais metodologias e linguagens, inclusive a linguagem eletrônica.” (Moacir Gadotti ) Porém, o educador deve está ser perguntando: o que eu tenho haver com tudo isso? Na escola que leciono falta praticamente tudo o que dirá toda essa parafernália tecnológica? Ladislau Dowbor (1998), responde: “será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. Fazer tudo hoje para superar as condições do atraso e, ao mesmo tempo, criar as condições para aproveitar amanhã as possibilidades das novas tecnologias.” Como previa Herbert McLuhan, o planeta tornou-se a nossa sala de aula e o nosso endereço. A busca da informação e do conhecimento extrapolaram as paredes da escola. Essa nova geração tecnológica chega à escola com uma bagagem extraordinária. E o que fazer com tudo isso? Fugir a essa ideia é uma grande erro. Tanto a escola como os professores devem encarar essa situação como forma de crescimento como um desafio a mais a ser ultrapassado. O educador não deve se intimidar com esses novos desafios, deve sim se preparar, buscar caminhos e ter a humildade de aprender com seu aluno se for necessário. Como diz Moacir Gadotti: “ Cabe a escola organizar um movimento global de renovação cultural, aproveitando-se de toda essa riqueza de informações. Hoje é a empresa que está assumindo esse papel inovador. A escola não pode ficar a reboque das inovações tecnológicas. Ela precisa ser um centro de inovação. Temos uma tradição de dar pouca importância à educação tecnológica, a qual deveria começar já na educação infantil.” Ele ainda acrescenta que a escola deve servir de bússola, para orientar alunos a pensar criticamente a amadurecer e não embrutecer. Ladislau Dowbor (1998:259) diz, a escola deixará de ser “lecionadora” para ser“gestora do conhecimento”. Segundo o autor, “pela primeira vez a educação tem a possibilidade de ser determinante sobre o desenvolvimento”.
Mas não basta modernizar apenas as escolas é preciso mais do que isso. Steve Jobs dizia: “ Eu acreditava que a tecnologia podia ajudar a educação. Mas tive de chegar à inevitável conclusão de que esse não é um problema que a tecnologia possa ter a esperança de resolver. O que há de errado com a educação não pode ser solucionado com a tecnologia”. O que se quer dizer com isso? Não basta modernizar as escolas com salas de informática de última geração, dar leptops ou tablets para todos os alunos e professores. Estas práticas, inclusive, já foram feitas em alguns países sem sucesso. O Ministério da Educação vai gastar 150 milhões de reais nesta ano, na distribuição de 600000 tablets a professores. Pergunta: Qual será o impacto efetivo sobre a qualidade do ensino com essa tecnologia? Muito mais que engenhocas tecnológicas o professor precisa de se sentir digno, valorizado. A distribuição de tablets puramente não vai alterar muito a qualidade de ensino nas escolas. Algumas experiências internacionais já foram realizadas na distribuição de tecnologia para alunos e o resultado não foi lá muito satisfatório. Os alunos estavam usando os computadores para colar em provas e baixar pornografia. Desta forma, precisamos fazer muito mais do que isso. Preparar os professores e auxiliar os alunos no uso das TICs é de fundamental importância se quisermos uma escola de qualidade. O uso de softwares tem mostrado resultados satisfatórios no ensino ena aprendizagem. Então capacitar professores na utilização de softwares educacionais é uma grande passo para se utilizar com responsabilidade as TCIs com um ganho na aprendizagem dos alunos. Conscientizar os alunos que a internet é muito mais que áreas de jogos e páginas de relacionamento também se torna um grande desafio para os professores deste século. Como diz Moacir Gadotti:“ A escola precisa ter projeto, precisa de dados, precisa fazer sua própria inovação, planejar-se a médio e a longo prazos, fazer sua própria reestruturação curricular, elaborar seus parâmetros curriculares, enfim, ser cidadã. As mudanças que vêm de dentro das escolas são mais duradouras. Da sua capacidade de inovar, registrar, sistematizar a sua prática/experiência, dependerá o seu futuro. Nesse contexto, o educador é um mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua própria formação.Ele precisa construir conhecimento a partir do que faz e, para isso, também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos para o que fazer dos seus alunos.”
Em fim diz Moacir Gadotti: “Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformama informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores da palavra, dos marketeiros, eles são os verdadeiros “amantes da sabedoria”, os filósofos de que nos falava Sócrates.Eles fazem fluir o saber (não o dado, a informação e o puro conhecimento),porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mas produtivo e mais saudável para todos. Por isso eles são imprescindíveis.”
JacquesDelors (1998), coordenador do “Relatório para a Unesco da Comissão Internacional Sobre Educação para o Século XXI”, no livro Educação: um tesouro a descobrir, aponta como principal consequência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda a vida (Lifelong Learning)fundada em quatro pilares que são ao mesmo tempo pilares do conhecimento e da formação continuada. Esses pilares podem ser tomados também como bússola para nos orientar rumo ao futuro da educação.
“Aprender a conhecer – Prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, curiosidade, autonomia, atenção. Inútil tentar conhecer tudo. Isso supõe uma cultura geral, o que não prejudica o domínio de certos assuntos especializados. Aprender a conhecer é mais do que aprender a aprender. Aprender mais linguagens e metodologias do que conteúdos, pois estes envelhecem rapidamente. Não basta aprender a conhecer. É preciso aprender a pensar, a pensar a realidade e não apenas “pensar pensamentos”, pensar o já dito, o já feito, reproduzir o pensamento. É preciso pensar também o novo,reinventar o pensar, pensar e reinventar o futuro.
Aprender a fazer – É indissociável do aprender a conhecer. A substituição de certas atividades humanas por máquinas acentuou o caráter cognitivo do fazer. O fazer deixou de ser puramente instrumental. Nesse sentido, vale mais hoje a competência pessoal que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações de emprego, mas apta a trabalhar em equipe, do que apura qualificação profissional. Hoje, o importante na formação do trabalhador,também do trabalhador em educação, é saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, gostar do risco, ter intuição, saber comunicar-se, saber resolver conflitos, ter estabilidade emocional. Essas são, acima de tudo, qualidades humanas que se manifestam nas relações interpessoais mantidas no trabalho. A flexibilidade é essencial. Existem hoje perto de 11 mil funções na sociedade contra aproximadamente 60 profissões oferecidas pelas universidades. Como as profissões evoluem muito rapidamente, não basta preparar-se profissionalmente para um trabalho.
Aprender a viver juntos – a viver com os outros. Compreender o outro, desenvolver a percepção da interdependência, da não-violência, administrar conflitos. Descobrir o outro, participar em projetos comuns. Ter prazer no esforço comum. Participar de projetos de cooperação. Essa é a tendência. NoBrasil, como exemplo desta tendência, pode-se citar a inclusão de temas/eixostransversais (ética, ecologia, cidadania, saúde, diversidade cultural) nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que exigem equipes interdisciplinares e trabalho em projetos comuns. SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 14(2) 2000-10
Aprender a ser – Desenvolvimento integral da pessoa: inteligência, sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade, pensamento autônomo e crítico, imaginação,criatividade, iniciativa. Para isso não se deve negligenciar nenhuma das potencialidades de cada indivíduo. A aprendizagem não pode ser apenas lógico-matemática e linguística. Precisa ser integral.


Referências Bibliográficas

GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Ed.Artes Médicas, 2000.
DOWBOR, L. A reprodução social. São Paulo, Vozes, 1998.
GADOTTI, M. Aprendendo e ensinando com as TICs. Rio de Janeiro, blog, 2010

O mundo da globalização tecnológica- Imagens

http://www.youtube.com/watch?v=R1KaIH1_YbM- Você não pode ser o meu professor
Sejam bem vindos e Bom trabalho!